quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O que dizer a uma mãe ou a um pai que acabou de perder seu filho?


O que dizer a uma mãe ou a um pai que acabou de perder seu filho? Há momentos em que não existem palavras para expressar os sentimentos. Esse é um deles. Quando essa situação atinge mais de 200 famílias de uma só vez, de maneira trágica como a que ocorreu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a situação parece fora da realidade. Muito provavelmente é assim que os pais se sentem ao se depararem com a morte de um filho – em um outro mundo.
A não ser quem já passou por situação semelhante, o máximo que se se consegue é imaginar a dor vivida. E olhe lá. Recordo-me de uma jovem senhora que perdeu seu único filho em um acidente. Seu sofrimento parecia não acabar. Certa vez, ela disse que ninguém sabia o que estava sentindo, e tinha razão. Isso ata as mãos daqueles que desejam fazer algo para amenizar o sofrimento.
Nesse sentido, usualmente as pessoas procuram lembrar os enlutados de que o tempo cura tudo, de que é preciso ser forte e não esmorecer. Falam de Deus, que foi seu desejo e que a pessoa está num lugar melhor. Ora, são apenas palavras ao vento. É necessário chorar e sofrer, não há alternativa. A impressão que dá é que o sofrimento prolonga a existência daquele ser tão amado. Para os que estão por perto, se puderem oferecer um ombro amigo e suportar o sofrimento alheio, é o suficiente. Nada servirá de consolo, principalmente na morte de um filho.
Para alguns, não tocar no nome daquele que partiu parece melhor alternativa, assim, ninguém ficará pensando nele. Como se isso fosse possível. Até porque, quando se perde alguém, o que mais se deseja é falar daquela pessoa, tornando-o mais vivo do que nunca, impedindo-o de cair no esquecimento.
Ainda mais no caso de pais, principalmente as mães, cujo assunto predileto são os filhos. Como desviá-los de tema tão importante? Existe a ideia, da qual compartilho, de que o pior luto para uma pessoa é o de um filho. O que pode ser entendido pelo próprio processo do luto em si – sua intensidade é proporcional ao vínculo estabelecido com o objeto perdido. Isso torna a necessidade de falar ainda maior.
Mas talvez a grande tristeza dessas mães e desses pais tenha sido expressada por uma mãe de três jovens garotas. Segundo ela, seu maior medo é, em uma situação dessas, não estar junto das filhas para protegê-las. Isso esses pais não puderam fazer.
O luto passa e deixa um trabalho importante, que é o de retornar a vida. Porém, que ninguém cobre desses pais e de outros que perderam seus filhos que tudo volte a ser igual. As marcas ficam, apesar do tempo.
Por Ana  Cassia Maturano |
categoria Família
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Psicóloga e psicopedagoga formada pela Universidade de São Paulo (USP), é especialista em problemas de aprendizagem e escreve sobre educação e a relação entre pais e filhos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pais e filhos devem aproveitar as férias para ‘não fazerem nada’ juntos


As férias são bastante esperadas. Numa família, nem sempre é possível que todos as tirem na mesma época. O ideal, para quem tem filhos pequenos, é o pais folgarem com eles, por vários motivos. Um é onde deixá-los, visto que os pequenos ficam na escola a maior parte do dia.
Algumas instituições já resolveram esse problema com o curso de férias. O que seria um  momento de descanso da rotina, transforma-se em mudança das atividades escolares, mas com a mesma carga horária. Pouco muda. A hora do ócio deixa de existir para elas. Outras opções nem sempre existem. É o que se pode fazer.
Nem todas precisam ficar na escola. Às vezes, existe uma pessoa de confiança para ficar com a criançada. E como é gostoso ficar em casa, sem compromisso e poder comer uma pipoca no meio da tarde, assistindo a um filme.
Em outras famílias, todos conseguem um tempo de descanso juntos. Nem que seja apenas uma quinzena. Alguns, no entanto, conseguem tirar um mês inteiro com as crianças.
A possibilidade de ficar com os filhos nem sempre é algo tranquilo. As férias de final de ano são longas e, passadas as festas, não tem muito o que fazer. O trabalho que as crianças dão às vezes desanima os pais, que acabam se cansando mais ainda. Afinal, eles também estão desgastados pelo trabalho de um ano todo.
Elas têm muita energia. Com isso, alguns pais acham que por ser férias, é preciso a todo momento proporcionar-lhes diversão. Viagens, parques, cinema, teatro… e muitas outras coisas. Talvez seja uma característica do tempo atual, em que pouco as pessoas conseguem parar devido as inúmeras atividades que têm (e que criam).
Além de ser cansativo para todos, há o lado financeiro. Viajar pode ser caro e não caber no orçamento. Até a ida ao cinema pode significar um gasto fora dele, sendo preciso dosar.
O interessante é que as crianças acabam pensando que férias é sinônimo de passear as 24 horas do dia. Exigem dos pais aquilo que passaram para elas. Nem sabem aproveitar os momentos de ócio. Algo tão importante para elaborarem aquilo tudo que aprenderam e vivenciaram. Caso contrário, as experiências tendem a ter passagem direta por elas, pouco significando. Esse é o clima que nossas crianças têm vivido com tanta informação que recebem.
Tirar férias junto dos pequenos, além de não terem a preocupação de onde deixá-los, é um momento importante para os pais estarem juntos deles passeando, brincando, viajando e… não fazendo nada.
Esse talvez seja o principal motivo. Hoje em dia, os pais e os filhos têm tido pouca oportunidade de conviverem. São tantos os compromissos… Por isso, muitas vezes, um não conhece bem o outro. Se ficarem fazendo coisas e mais coisas, perderão a chance de terem um verdadeiro encontro íntimo.
Por vezes, coisas simples propiciam isso. Como fazerem um almoço e degustarem tranquilamente, conversando sem pressa. Planejando o que poderão fazer à tarde. O que pode simplesmente ser assistir a um filme. Ou andar na praça. Fazer biscoitos com formas diferentes. Quem sabe um bom cochilo.
Há muitas coisas que podem fazer juntos e que permitem uma aproximação entre pais e filhos. Sem precisar cair naquela angústia de não poderem parar e não fazerem nada.
Podem e devem. Os filhos agradecerão e vão curtir muito – estarem e compartilharem momentos calmos e tranquilos com seus pais.
Até porque, logo as férias acabam e toda a rotina recomeça. E eles precisam muito estarem juntos em família.
por anacassiamaturano |

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Viagem ao Marina Park



                       Clique aqui e veja as fotos

Realizamos no dia 15 de Janeiro de 2013, a viagem a Capão da Canoa ( Marina Park), culminância do Projeto Melhores do Ano - Assis Brasil - 2ª Edição.
Sucesso, satisfação e gratificação absoluta, graças a Deus, de todos sonhos, propostas e objetivos da grandiosa "família" que é a Escola Municipal Assis Brasil Martins Bitencourt.
Agradecemos primeiramente a Deus, estendendo à Secretaria de Educação (Gestão anterior e atual), também às professoras Maristela Romeu, Denilce Biscaíno e Martha dos Anjos Valença, que foram incansáveis, corajosas em cumprir mais esta missão, Parabéns! Vocês merecem todos os frutos que estão colhendo, pois semearam e regaram suas sementes de conhecimento, tendo paciência e perseverança para colher na hora certa, pois acreditamos que a educação acontece além da sala de aula; conteúdos e matérias previamente elaborados e definitivos são necessários, mas também, a integração, propósitos comuns e compartilhados de uma equipe de trabalho faz a diferença " acrescenta" e nos torna mais felizes.
Agradecemos aos motoristas Pedro e Éder, capacitados, hábeis e colaboradores que  acompanharam a excursão de forma elogiável; às famílias, que mais uma vez demonstraram a credibilidade dispensada a nossa equipe, autorizando que suas jóias preciosas (seus filhos) participassem deste passeio e especialmente aos nossos queridos alunos, protagonistas deste evento.
Alunos que evidenciaram durante o ano letivo o comprometimento, responsabilidade ideal e compatível a todo estudante, que buscaram além do crescimento intelectual, desenvolver-se integralmente, construindo e preservando hábitos, valores e atitudes, cidadãos que em suas trajetórias de vida não deixarão apenas rastros, mas sim, marcas e realizações, que farão parte de uma história significativa, jamais esquecida.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

As amizades influenciam?


Os grupos de amizade são as principais agências socializadoras dos indivíduos
Os grupos de amizade são as principais agências socializadoras dos indivíduos

A experiência da amizade e sua importância são definidas de acordo com cada contexto histórico específico, que inclui os aspectos sociais, mas também da família, da religião, da política e da cultura de cada determinada época.
Alguns autores afirmam que as relações de amizade têm passado por mudanças significativas na atualidade: a troca de experiências e os momentos de convivência e diversão, que no passado estavam centrados nos momentos de convivência familiar, agora se encontram voltados para as relações sociais, em especial entre pares. Pares são pessoas que compartilham algum tipo de característica, como a idade, o sexo ou a escolaridade.
Podemos dizer então que historicamente vem sendo atribuída maior importância às relações extrafamiliares, nos grupos de pares. Esses grupos acabam por se tornar as principais agências socializadoras dos indivíduos, já que é a partir da inscrição em grupos que esses sujeitos podem compartilhar suas experiências. É também a partir desse processo que são aprendidas normas e regras da vida em sociedade, por isso, o grupo de amigos é considerado por alguns autores como sendo a principal fonte de referência comportamental de muitas crianças e adolescentes.
A relação com os amigos em algumas fases do desenvolvimento pode ser descrita como a principal mediação entre os indivíduos e o mundo: é a partir das representações compartilhadas que são construídos os significantes de cada experiência cotidiana.
Pesquisas ao redor do mundo têm buscado explicar a importância da amizade em situações extremas como: problemas familiares (separação, divórcio, falecimento de um parente), doenças físicas e momentos de sofrimento psíquico. Segundo alguns autores, as relações de amizade funcionariam como válvula de escape. Para outros, elas seriam objeto importante de investimento de energia libidinal, tornando-se prioridade em algumas fases do desenvolvimento, que são caracterizadas justamente por essa preferência por relações para além do ambiente familiar, no caso os amigos da escola, do trabalho e de outros tantos grupos, uma vez que os sujeitos se colocam em busca de certa autonomia em relação a seus pais, buscando encontrar seu lugar no mundo.
A inserção nesses diversos grupos de amigos proporciona uma ampliação no universo social de crianças e adolescentes, uma vez que favorece experiências diante de novas formas de ver o mundo, a partir da relação com interações sociais e afetivas diferentes daquelas estabelecidas com a família. Segundo algumas pesquisas, o tempo que as crianças e adolescentes passam rodeadas de amigos é três vezes maior que o dos adultos.
A sociedade contemporânea vivencia ainda novas formas de relacionamento social, como as amizades vivenciadas a partir de redes sociais e outras tecnologias de comunicação. Investigações acerca da estruturação e funcionamento dessas redes mostram que elas dependem, em muito, da manutenção de “laços fracos”: colegas, amigos aleatórios, conhecidos, contatos, uma vez que esses tipos de laços favorecem a aderência a diversos grupos diferentes. Essas pesquisas mostram a importância, por exemplo, dos “amigos em comum” que multiplicam o número de “amigos” de uma pessoa em escalas quase que ilimitadas. Algumas pesquisas em neurologia apontam inclusive para uma adaptação cerebral a esse tipo de relação. Segundo esses estudos, o cérebro humano estaria sendo preparado para lidar da mesma forma com amizades presenciais e virtuais.
Outros estudos apontam para as diferenças entre esses relacionamentos. Em suas conclusões, pesquisadores indicam a insuficiência afetiva dessas relações, tonando os contatos artificiais e com pouca intimidade.
Por mais divergente que sejam as opiniões, não podemos descartar o potencial de influência das relações humanas. Independentemente da forma como se dá a relação, ela acaba sendo determinante para a inserção do indivíduo numa forma específica de ver, sentir, conhecer e compartilhar o mundo, e essa dimensão é fundamental para a constituição do ser humano.

Juliana Spinelli Ferrari
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em psicologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista
Curso de psicoterapia breve pela FUNDEB - Fundação para o Desenvolvimento de Bauru
Mestranda em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP - Universidade de São Paulo

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Pais têm papel importante no controle da obesidade infantil, aponta estudo


Pais têm papel importante no controle da obesidade infantil, aponta estudo Miro de Souza/Agencia RBSAamental pçFoto: Miro de Souza / Agência RBS

Veja dicas sobre o que fazer para ajudar seu filho a estabelecer hábitos mais saudáveis

Problemas de peso e de hábitos alimentares são cada vez mais comuns entre os adolescentes brasileiros. Segundo pesquisa feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2009, o índice de jovens do sexo masculino acima do peso passou de 3,7% nos anos de 1974/75 para 21,7% em 2008/2009.
Já entre as jovens, a porcentagem passou de 7,6% para 19,4%, nos mesmos períodos.
Estudo feito pela University of Athens e publicado no European Journal of Clinical Nutrition, em dezembro, demonstrou que a obesidade na adolescência está fortemente associada com o período de pré-natal (e ao índice de massa corporal da mãe e seu consumo de cigarro durante a gravidez), excesso de peso dos pais e índices sociodemográficos.
Os pesquisadores estudaram 2.294 adolescentes europeus entre 10 e 13 anos, bem como dados relacionados aos pais.
Outra pesquisa publicada na revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, também em dezembro, investigou jovens entre nove e 16 anos durante nove anos, por meio de questionários anuais sobre hábitos alimentares e consumo de drogas.
Como resultado, a pesquisa aponta que o consumo de drogas era maior entre os jovens que comiam em excesso, sem importar se essa conduta estava controlada ou se se tratava de compulsão alimentar.
— O tratamento com adolescentes requer acompanhamento contínuo de uma equipe interdisciplinar, e o ideal é que esteja associado ao grupo de apoio. Nessa fase, a preocupação com o corpo está também ligada à aceitação social, que é ainda mais importante para os adolescentes — afirma o diretor e fundador do Centro de Recuperação e Estudos da Obesidade (CREEO), Marcelo Kessler.
Mãos à obra!O que fazer para ajudar seu filho a estabelecer hábitos mais saudáveis no dia a dia:
- Dê o exemplo com seus próprios hábitos diários de alimentação e exercícios físicos.
- Evite emitir avaliações e comentários negativos sobre o aspecto físico do seu filho.
- Use a criatividade para oferecer comida e lanches saudáveis diferentes, e tenha sempre em casa uma essas opções.
- Incentive e participe das atividades físicas — vale prática de esportes, caminhada, corrida ou academia.
- Construa a autoestima e o respeito por si mesmo junto com seu filho: elogie seus esforços, incentive-o a cultivar seus talentos e interesses de forma saudável.
- Pergunte ao seu filho sobre como ele gostaria de ser ajudado. Entre em um acordo com ele e siga o que combinaram.
- Converse com seu filho sobre as propagandas que envolvem modelos perfeitos e que apelam para a busca do corpo ideal.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Férias Escolares: as diversões e os perigos cercam seus filhos



soltando_pipa

Por Thais Farias
Em pleno período de férias escolares, torna-se praticamente impossível não perceber a garotada se divertindo das mais diversas maneiras.Em meio a tantas inovações e aparatos tecnológicos, ainda é possível notar que as crianças e os jovens não esqueceram totalmente das brincadeiras mais tradicionais e saem às ruas para dar o ar de sua graça. Soltar pipa, um belo jogo de futebol e um mergulho no rio são exemplos que podem ser corriqueiramente vistos pela capital.

É notável, também, o consentimento dos pais que não hesitam em deixar que suas crianças participem e aproveitem os dias de descanso brincando com os colegas próximos de casa.  Mas o que preocupa a população é o perigo que determinadas atividades vêm proporcionando a esses jovens. Uma simples brincadeira pode se transformar numa verdadeira tragédia e deixar famílias inconsoláveis.

Uma das preferidas ao ar livre é empinar pipa ou papagaio, especialmente em época de férias. A tal brincadeira transforma-se em perigo quando entra em cena o cerol, uma mistura criminosa de cola e vidro moído, que é passada na linha da pipa para cortar a linha das pipas de outras crianças.

A mistura se torna uma verdadeira navalha causadora de muitos acidentes fatais. Chegam a ser inúmeros os casos de graves acidentes causados pelos descuidos que os meninos passam a tentar, por exemplo, “aparar” uma pipa, são utilizados também variações de pó cortante, como o pó de ferro. Este tem um agravante, pode conduzir eletricidade quando toca nos fios de alta tensão provocando curtos circuitos e até morte em quem solta as pipas.

Os motociclistas são as principais vítimas, que em caso de acidentes tem parte do corpo cortada, principalmente a região do pescoço devido à falta de proteção. Neste local passa uma artéria de grande calibre e o corte desta pode provocar um sangramento intenso causando a morte da vítima em poucos minutos. Existem casos de pessoas que tentaram retirar a linha do pescoço e tiveram seus dedos amputados. Capacetes sem as viseiras podem favorecer o corte no rosto e olhos. O uso do cerol é proibido pela Lei nº 7.189/86, e os responsáveis pelos menores envolvidos em acidentes relacionados ao uso são responsabilizados.

Soltar pipa é sinônimo de diversão, mas pode também representar problemas e perigos, caso a brincadeira não for segura. Por isso, é necessário cuidado, atenção e segurança para aproveitar o lado bom da história, evitando acidentes que podem levar à morte, com choques elétricos ou interrupções no fornecimento de energia elétrica, prejudicando vários clientes.
Bombeiros orientam sobre os perigos de soltar pipa
•Para brincar com segurança, escolha lugares abertos, como campos de futebol e parques, evitando que a pipa enrole na fiação elétrica.

•Se a pipa enroscar em fios, não tente tirá-la, é melhor fazer outra e nunca utilizar materiais condutores, como pedaços de madeira e barras metálicas. Além do risco de quedas, podem ocorrer choques elétricos, muitas vezes causando queimaduras graves ou até mesmo fatais.

•A linha com cerol aumenta muito o risco de choque elétrico ao encostar na rede de energia. É importante afastar esse perigo para não transformar um brinquedo em uma arma.

•Em caso de acidentes com choque elétrico, você não deve se aproximar da vítima, chame o atendimento médico o mais rápido possível, principalmente em caso de queimadura aparente, e entre em contato com o Corpo de Bombeiros ou Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

•Evite prejudicar os vizinhos com a brincadeira, pois grande parte das interrupções no fornecimento de energia elétrica é gerada por interferência de objetos que encostam na rede, como as pipas. Ter cuidados com o trânsito ao correr atrás das pipas.
A singela pelada e a bola fora dos jovens jogadores
A aparição repentina de crianças em plena via pública por conta de uma pelada de futebol é constante. Alguns pais consideram sim perigosas algumas das atividades praticadas pelos filhos, mas destacam que é quase que inevitável e acham até saudável a maneira de que eles escolhem se divertir.
Os riscos dos mergulhos nos rios da região
Aumentam significativamente as ocorrências de afogamento nos rios quando se trata de mergulho entre crianças e adolescentes.  Segundo homens do Corpo de Bombeiros, pessoas de todas as idades devem evitar nadar após as refeições. Tudo porque quando está fazendo a digestão, o corpo concentra sangue na região do estômago. O esforço e a pressão da água causam vômitos involuntários dentro da água, travando a respiração.

É alertado o perigo de se buscar diversão nas águas dos rios. Com as crianças, o cuidado deve ser redobrado. Elas só devem entrar no rio com supervisão de adultos e com equipamento de segurança, como o colete salva-vidas, salienta um dos sargentos.

O fato de “conhecer” o rio desde a infância também pode se tornar perigoso devido ao excesso de autoconfiança. O rio pode ser traiçoeiro, já que o fundo do rio muda de lugar, conforme o agente. Uma prática constantemente vista e altamente condenável é pular das pontes. Se um dia o jovem pulou e não havia nada naquele lugar, no outro dia pode haver uma pedra. O rio se encontra em constante atividade, pode rolar uma pedra ou um tronco pelo fundo, explica.

Precauções no momento do mergulho
A melhor maneira de se entrar em um rio é de pé, com muito cuidado, sentindo cada pedaço do chão para verificar a profundidade.  Deixar na margem, uma pessoa que saiba nadar, com a função de socorrer. Mas não é aconselhável usar apenas o próprio corpo no socorro. O correto é jogar uma corda, um galho ou outro objeto para que a pessoa se agarre.   A calma é essencial em uma situação de risco dentro da água. O mais aconselhável é tentar boiar e se agarrar em algo que flutue ou esteja na margem.

Se a pessoa foi retirada da água e está inconsciente, a primeira coisa a ser feita é chamar socorro especializado. Pode-se tentar fazer uma respiração boca-a-boca.  Procurar opção de lazer segura como clubes ou casas com piscinas, por exemplo, é a melhor opção para as crianças e adolescentes.
Resgate de brincadeiras saudáveis na infância
Uma pesquisa da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, feita com 500 adultos, constatou que os adultos mais saudáveis e com um estilo de vida mais ativo tiveram uma infância cheia de brincadeiras.

Os pesquisadores verificaram que crianças criadas com restrições a brincadeiras tornaram-se adultos com tendência a sobrepeso e hábitos menos saudáveis. “Apesar de ser algo espontâneo na infância, brincar muitas vezes não é considerado tão importante pelos pais”, afirma Tony Cassidy, responsável pelo estudo da universidade.

Brincar ao ar livre faz bem à saúde
Outra pesquisa, também conduzida pela Universidade de Washington, reforça a tese do quanto as brincadeiras são importantes não só para o desenvolvimento infantil, mas também para uma boa saúde. Os pesquisadores constataram que a existência de espaços verdes perto de casa contribui para que as crianças façam mais atividades físicas e, consequentemente, tenham menos riscos de ficarem obesas.

A pesquisa acompanhou quase 4 mil crianças e jovens, de 3 a 16 anos, durante dois anos. De acordo com artigo publicado no American Journal of Preventive Medicine, a pesquisa sugere, ainda, que as crianças que vivem em contato com áreas verdes apresentam melhor funcionamento cerebral e menos sintomas de déficit de atenção e hiperatividade. Para os que moram longe de parques ou em cidades carentes de espaços verdes, as alternativas são:

• Viajar para a zona rural sempre que possível
•Cultivar um jardim em seu próprio quintal
•Se divertir junto com as crianças.
De quebra, os pais e responsáveis também relaxam e se sente mais revigorados e ganham até mesmo autoestima.

O mal causado pela televisão e videogame em excesso
Pesquisadores da Universidade Yale, dos Estados Unidos, realizaram um estudo abrangente em que reuniram 173 pesquisas diferentes sobre a relação entre as crianças e as mídias em geral. Eles constataram que aquelas que passam muito tempo assistindo à televisão, a filmes, navegando na internet ou jogando videogame estão mais propensas, futuramente, a desenvolver problemas como obesidade, fumo, uso de drogas e álcool, déficit de atenção e hiperatividade, além de apresentarem baixo rendimento escolar.

Segundo o professor da Faculdade de Medicina de Yale, e um dos responsáveis pelo estudo, Cary Gross, há pesquisas que apontam uma média de 8 horas por semana, enquanto outros mostram que 2 horas por dia já seriam excessivas, tanto para os menores de 3 anos de idade, quanto para os maiores.

Mas, apesar de existirem mais evidências em relação à quantidade, é preciso estar atento também ao conteúdo que as crianças têm acesso, já que as crianças e os jovens são como esponjas e absorvem o que veem na televisão. O ideal é que os pais reduzam o tempo dos filhos em frente à telinha.

Entre as medidas apresentadas aos pais pelo grupo de pesquisadores, estão monitorar o uso, ver, ouvir e navegar junto com eles na internet, além de explicar às crianças o que é positivo e negativo nos programas de TV e games.
Depoimento de jovem: “Eu, quando era criança, adorava brincar na rua. Já era viciado em videogames, mas também não abria mão de um futebol ou andar de bicicleta e skate. A minha geração ainda aproveitou a fase das brincadeiras imaginativas. Hoje os pirralhos já nascem e vão direto para as redes sociais e para o Facebook”.

O pai de outro jovem estudante afirmou que o filho era muito interessado nos estudos, mas depois que passou a jogar videogame mudou totalmente de comportamento.  Passou a faltar aulas constantemente e depois começou a cair de rendimento.

As notas que antes eram as melhores de sua sala passaram a cair e ele terminou a oitava série fazendo prova de recuperação em várias matérias. No primeiro ano do ensino médio, ele teve várias dificuldades, mas conseguiu ser aprovado. No segundo ano, foi reprovado em três matérias, entre estas, Matemática e se recusou a estudar no ano seguinte.

O garoto voltou a estudar dois anos depois e outra vez foi reprovado. Desesperado, o pai não sabe o que fazer para que o filho, que agora tem 18 anos, volte a ter vontade para estudar.  “Ele deveria estar fazendo curso superior, mas por causa do maldito videogame, meu filho ainda nem concluiu o segundo grau”, conclui o pai em tom de decepção.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Hábito de gritar e estapear filhos não os ensina a agir corretamente


Por Ana Cassia Maturano
Andando por um shopping, quase fui atingida por um carrinho de bebê que era delicadamente empurrado por uma garotinha de três anos. Com o intuito de repreendê-la (não ensiná-la), a mãe deu-lhe um tapa e em tom ríspido disse-lhe que não podia fazer aquilo.
Com certeza não sabemos o clima que estava entre as duas e o quanto a mãe poderia estar cansada, inclusive de cuidar da prole. Porém, mais que um fato isolado, tenho visto comportamentos como esse em lugares públicos. Em algumas ocasiões, a criança leva um safanão por simplesmente pedir ou deixar cair algo. Geralmente o comportamento condiz com sua faixa etária.
Muitos dirão que não é fácil cuidar dos filhos e criá-los, e eu concordo plenamente. Porém, argumentos assim não podem servir de justificativa para atitudes hostis. Elas, além de não mostrar às crianças um jeito adequado de agir, apenas lhes dizem que são um estorvo ou desajeitadas. E o que é pior: humilham-nas na frente dos outros.
Como ensiná-las, então? Ainda acredito nas palavras. No caso citado, ao contrário de bater na menina, que, diante de seu susto pode nem compreender o porquê de estar recebendo aquele tapa, pouco fazendo sentido a reação do adulto, o melhor seria chamar-lhe a atenção para as consequências do que estava fazendo. Assim, quem sabe, ela poderia aos poucos se dar conta do espaço que ocupa e das outras pessoas que estão nele.
As crianças agem pelo sabor do prazer e do que acham que devem fazer, num pensamento em que ainda são o centro, principalmente as menores. Quando empurra um carrinho que bate no outro, a menina de apenas três anos não se dá conta de que pode ferir alguém (inclusive, ela não deveria empurrar o carrinho, pois ela própria poderia se machucar). Simplesmente reprimir um comportamento pouco ajuda as crianças a desenvolverem a noção do outro e de espaço. Isso depende de um aprendizado proporcionado pelo adulto.
Esse é um exemplo muito recente que vivi. É muito comum, porém, presenciá-lo em várias situações, onde os pais mostram total impaciência e inadequação em lidar com os filhos, esperando muitas vezes que eles estejam prontos para serem aquilo que imaginam que devem ser. Ser pai é ensinar sempre e com muita paciência.
O ano está começando. Para muitos é vida nova. Mesmo mantendo velhos hábitos que funcionam, existem outros que não servem para muitas coisas e só atrapalham. Gritar com os filhos e estapeá-los é um deles.
http://g1.globo.com/platb/dicas-para-pais-e-filhos/

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sete dicas valiosas para um 2013 de muita paz


Sete dicas valiosas para um 2013 de muita paz

A ansiedade humana nos leva a buscar e desejar inúmeras realizações em todos os campos da vida: financeiro, profissional, amoroso e saúde física. No fundo, acreditamos que ao concretizarmos esses objetivos, finalmente nos sentiremos completos. E o que significa essa completude mas profundamente? Significa nos sentirmos em paz, sem ansiedade.
Os mais experientes já devem ter percebido que há uma ilusão nesse processo. Concretizamos novos objetivos (aumento da renda, novo apartamento, novo relacionamento, ter um filho e etc.), temos uma sensação inicial de bem-estar, mas é passageira. Logo vem novamente a ansiedade e, então, iremos buscar mais coisas e realizações para que finalmente possamos nos sentir completos. Vivendo dessa forma, a felicidade e a paz interior estão sempre no futuro. O agora, que é a única realidade que existe, tem apenas breves momentos de alívio. Depositamos as expectativas no futuro, que não existe, e deixamos de viver em paz no agora.

Como assim "o futuro não existe?". Alguém pode questionar isso. O futuro existe apenas em forma de pensamentos que geramos. É apenas uma imagem mental ou um punhado de pensamentos. Você já conseguiu chegar no futuro? Nunca. Toda vez que ele chega, ele é vivido como o agora, que é a única realidade que existe.
Alguns demoram a perceber que viver dessa forma serve apenas para alimentar a ansiedade. O ego vive dessa maneira sempre no futuro e fugindo do agora. Quando ficamos em paz no presente, os objetivos se concretizam com muito mais facilidade. Só que o ego inverte a ordem das coisas querendo que os objetivos nos tragam paz. 

Primeira dica: Decida que a paz interior é o que é mais importante para sua vida. Afirme pra você mesmo: "Sentir-me em paz é o que mais importa pra mim, eu escolho a paz interior". Repita essa frase muitas e muitas vezes até que essa ideia se torne parte do seu ser, refletindo-se nos seus pensamentos e ações.
Se a paz interior é o mais importante, você irá escolher viver o agora, pois viver no futuro e ficar em paz é incompatível. Você poderá fazer o planejamento para atingir um objetivo. Poderá pensar no futuro para concretizar algo, mas assim que terminar de planejar, você voltará ao presente. Gradualmente você viverá a ordem natural das coisas: viver o agora a maior parte do tempo e fazer breves visitas ao futuro por meio dos seus pensamentos.

Segunda dica: A segunda dica para ficar em paz é aceitar cada momento que surge do jeito que ele é. Indubitavelmente muitos momentos se apresentarão de uma forma que você não deseja.Observe a sua reação. Você sente a contrariedade tomar conta de você? Lembre-se novamente da afirmação: "Sentir-me em paz é o que mais importa, eu escolho a paz interior". Você pode ainda completar: "Eu escolho a aceitação". Aceite o agora como ele se apresenta. 
Não confundir aceitação com conformismo ou falta de atitude. Se é possível fazer algo para mudar a situação para melhor, faça. Mas escolha se sentir em paz primeiro, e depois aja. Dessa forma, suas ações serão muito mais eficazes. Não condicione o seu bem-estar à resolução da situação. Caso não seja mesmo possível fazer nada para mudar, apenas aceite total e incondicionalmente e fique em paz. Aceitar significa não criar uma resistência interior aquilo que já é. Brigar com aquilo que já é, é insanidade, coisa do ego. A mente egóica irá tentar convencê-lo a brigar mentalmente com a situação tirando a sua tranquilidade. 

Terceira dica: Tenha muita paciência com você mesmo. Viver no agora e praticar a aceitação exige treino. A mente vem sendo condicionada há muitas gerações a funcionar de determinada maneira. O impulso da não-aceitação e de viver no futuro será forte no início. Mas, gradativamente, com persistência e paciência o padrão vai mudando. Vale a pena insistir.

Quarta dica: Pare de reclamar de qualquer coisa que seja: governo, marido, filhos, fila do banco, engarrafamento, impostos, funcionários, de você mesmo, dos homens, das mulheres, do seu corpo... A reclamação é a manifestação mais clara da não-aceitação. Qual é a sensação interior que surge quando começamos a reclamar? É algo agradável? Traz paz interior? Claro que não. Do ponto de vista prático, reclamar não muda em nada a situação e nos faz sentir mal. 
Um esclarecimento. Parar de reclamar não significa ficar cego ou deixar de reconhecer o mal funcionamento de alguma coisa e as atitudes negativas de alguém. Continuamos vendo tudo, mas sem gerarmos a negatividade no nosso interior que apenas nos prejudica. Podemos tomar atitudes caso esteja a nosso alcance. Mas primeiro lembre-se que ficar em paz é seu maior objetivo, e depois aja.

Quinta dica: Afasta-se cada vez mais do noticiário da televisão, jornais, revista e internet. Muita ansiedade, pessimismo, medo e outros sentimentos são causados ou alimentados pela pesada carga de negatividade que as pessoas absorvem. As sociedades e a sua própria mente tentarão convencê-lo de que é preciso estar informado para não ficar "alienado". Mas o que observamos é que cada vez mais as pessoas ficam alienadas por consumirem informação demais. Se tornam negativas e cheias de crenças limitantes, mas pensam que são pessoas realistas e bem informadas.

Sexta dica: Busque autoconhecimento e ferramentas que podem ajudá-lo. Existem inúmeras técnicas e tratamentos: Pratique *EFT, **Hooponopono, use florais, receba Reiki, massagem; pratique meditação ou alguma forma de arte (dançar, pintar, cantar...); invista em cursos de autoconhecimento livros e etc..

Sétima dica: Observe a sua mente tentando tirar a sua paz interior. De repente, você se pega relembrando de uma situação do passado e dizendo "eu deveria ter feito isso e aquilo", "foi muito desrespeito de fulano", "quem ele pensa que é". Às vezes, surgem lembranças de situações desagradáveis do passado e as alimentamos de forma automática com comentários e pensamentos. E outras vezes surgem discussões mentais que nem houveram. Imaginamos o que deveríamos ter dito e também coisas que e o outro nem disse, mas que supomos que ele deve ter pensado. É muita viagem mental. As frases de paz interior o ajudarão novamente a manter o foco.

Tenha um 2013 de muita paz!

André Lima - EFT Practitioner.
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura para questões físicas emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse:http://www.eftbr.com.br/manual-gratuito.asp e baixe o seu manual.
 
**Hooponopono - técnica de cura havaiana, manual gratuito no site http://www.hooponopono.ws/