domingo, 3 de fevereiro de 2013

A Fé e a Esperança



 
A fé e a esperança são amigas inseparáveis. Poderíamos dizer que a esperança está para a fé como o sol está para a lua.
A lua não tem luz própria: reflete aquela que recebe do sol. Daí porque a lua difunde raios pálidos e isentos de calor, enquanto o sol espalha raios intensos que, além de iluminar, aquecem e vivificam.
O sol é a própria luz; a lua não é, reflete a luz recebida. Assim, a fé é como o sol.  É força comunicativa que se irradia do coração de quem a tem e se reflete no coração de outrem, gerando nesse a esperança.
A lua clareia os caminhos em noites escuras tal qual a esperança nos sustenta nas horas de trevas.
O sol ilumina e fecunda a estrada da vida, como a fé fortalece as fibras íntimas da alma, robustecendo-a na caminhada para Deus.
O sol é energia: movimenta, vivifica, ativa e produz.
A luz amortecida da lua mostra os obstáculos; a luz brilhante e vívida do sol distingue e remove os tropeços dos caminhos da vida.
A esperança faz nascer no coração do homem as boas e nobres aspirações; só a fé, porém, as realiza.
A esperança sugere, a fé concretiza.
A esperança desperta nos corações o anseio de possuir luz própria, conduzindo, portanto, as criaturas à fé.
Que seria da alma encarcerada na carne se não houvesse fé, nem esperança...
Enquanto a esperança suaviza o sofrimento, a fé neutraliza seus efeitos depressivos.
Se a esperança nos sustenta nas lutas deste século, a fé nos assegura desde já a vitória da vida sobre a morte.

Pensemos nisso!


Redação do Momento Espírita com base no cap. Fé, 
esperança e caridade, do livro Em torno do Mestre,
 de Vinícius, ed. Feb.
Em 23.06.2010.