A fé e a esperança são
amigas inseparáveis. Poderíamos dizer que a esperança está para a fé como o sol
está para a lua.
A lua não tem luz
própria: reflete aquela que recebe do sol. Daí porque a lua difunde raios
pálidos e isentos de calor, enquanto o sol espalha raios intensos que, além de
iluminar, aquecem e vivificam.
O sol é a própria luz;
a lua não é, reflete a luz recebida. Assim, a fé é como o sol. É força
comunicativa que se irradia do coração de quem a tem e se reflete no coração de
outrem, gerando nesse a esperança.
A lua clareia os
caminhos em noites escuras tal qual a esperança nos sustenta nas horas de
trevas.
O sol ilumina e
fecunda a estrada da vida, como a fé fortalece as fibras íntimas da alma,
robustecendo-a na caminhada para Deus.
O sol é energia:
movimenta, vivifica, ativa e produz.
A luz amortecida da
lua mostra os obstáculos; a luz brilhante e vívida do sol distingue e remove os
tropeços dos caminhos da vida.
A esperança faz nascer
no coração do homem as boas e nobres aspirações; só a fé, porém, as realiza.
A esperança sugere, a
fé concretiza.
A esperança desperta
nos corações o anseio de possuir luz própria, conduzindo, portanto, as
criaturas à fé.
Que seria da alma
encarcerada na carne se não houvesse fé, nem esperança...
Enquanto a esperança
suaviza o sofrimento, a fé neutraliza seus efeitos depressivos.
Se a esperança nos
sustenta nas lutas deste século, a fé nos assegura desde já a vitória da vida
sobre a morte.
Pensemos nisso!
Redação
do Momento Espírita com base no cap. Fé,
esperança e caridade, do livro Em
torno do Mestre,
de Vinícius, ed. Feb.
Em 23.06.2010.