sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Recordar...1988...1989...1990...2000...



 



 


 
Posse  dos Diretores e Vice-Diretores das Escolas da 1ª  Eleição Municipal







 Profª Nádia Bastos




















quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Crianças… limites… e as férias – qual é essa relação?



Crianças precisam de tempo e de espaço para saber do que gostam e do que não gostam, pelo menos por enquanto. Precisam saber quem são…
 Rosely Sayão escreveu sobre a relação entre o controle que pais e mães fazem na rotina e atividades dos filhos e a forma como lidam com as férias.
Ela afirma que pelo controle absoluto que fazemos “não é de se estranhar que, durante as férias, elas [crianças] fiquem sem saber o que fazer. Por isso elas ficam atrás dos pais – em geral da mãe – em busca do que fazer e também é por isso que as mães ficam atrás de atividades para elas.”
E indica, como também colocamos, a ideia de abrir espaço para as crianças estarem consigo mesmas:

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E arremata dizendo que as crianças de hoje tem limites em demasia, por isso apresentam comportamentos que são lidos com “sem limites”.
Assim, vamos tentar, nessas férias, abrir mais espaços para as crianças se descobrirem!
Fonte: http://www.todacriancapodeaprender.org.br

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Infância não é carreira e filho não é troféu

Posted by  on Jan 12, 2014 in Materias

Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria então sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.
O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.
Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffngton Post -, o que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.
Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.
Veja alguns exemplos abaixo:
  • Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
  • Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
  • Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
  • Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
  • Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
  • Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
  • Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
  • Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.
E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:
  • Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
  • Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
  • Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
  • Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
  • Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?
Muito menos do que pensamos e muito mais!
Fonte: http://www.todacriancapodeaprender.org.br

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O inesquecível 27 de Janeiro

 Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança
Sim! O inesquecível 27 de janeiro de 2013, jamais apagar-se-á em nossas memórias e na memória de Santa Maria, do Brasil e do mundo inteiro.
Aquele dia, naquela hora, aquele espaço, aquela madrugada, aquele contexto., aquela tragédia não se apagará jamais em nossa memória e muito menos na memória dos pais, familiares, sobreviventes, amigos mais próximos, apoiadores das famílias atingidas. Uma tragédia desta natureza que ceifou a vida prematura de 242 jovens na sua tenra idade, cheios de vida, sonhos, utopias, planos de um futuro promissor, para o qual haviam se preparado, com tanta dedicação, esmero e eficiência, com o apoio de seus pais, familiares, professores e amigos.
Ao completar um ano, o inesquecível 27 de janeiro, gostaria de fazer desfilar em nossa memória: a dor e a lembrança dos pais de cada um de seus filhos que se foram. As Celebrações do Dia dos Pais, Dia das Mães, dias de Formação com Palestrantes especiais, o atendimento dos profissionais da Saúde especialmente dos Psicólogos, Médicos e Enfermeiros, o trabalho exaustivo da Polícia Civil, Brigada Militar, dos Taxistas, Seguranças, Gestores Públicos, Corpo de Bombeiros, Ministério Público e demais órgãos da Justiça, trabalho da Imprensa escrita, falada e televisionada.
O papel das Igrejas, especialmente as Celebrações Mensais de cada dia 27, preparados com carinho e atenção entre os familiares e representantes das Igrejas Cristãs, com participação Ecumênica, os espaços da UFSM e da UNIFRA, os visitantes da Tenda da Praça, local da vigília de 242 dias, os músicos que contribuíram tanto para a reanimação, os voluntários de todos os tipos e de todas as horas, os doadores de sangue, de alimentos, água, passagens, remédios e outros apoios. Um reconhecimento muito especial ao Deus da Vida, que conforta os pais em todas as horas e nos momentos de dor, saudade vem fortalecendo a sua Esperança e a Fé gigantesca que os pais cultivam a cada dia.
O amor e a dor são rimas e sentimentos que se casam. “Apesar do amor não necessitar da dor, para sobreviver, mas a dor precisa do amor para poder morrer”.
Porém, as pegadas do amor são rastreadas pelo sofrimento. Foi naquela madrugada de domingo, quando tudo parecia tão tranqüilo, na noite de 27 de janeiro, noite festiva para os jovens, que estavam comemorando as suas conquistas, quando tudo aconteceu marcado pela luta histórica desta tragédia inesquecível.
Sim! Os 242 jovens partiram para a Casa do Pai. “Deixaram muito de si e levaram muito de nós”. Dos muitos Poemas e textos escritos se destaca especialmente o Poema de Ceura Fernandes, que merece ser lido e refletido neste dia. Na ausência dos jovens, ficou a saudade, que dói fisicamente em todos nós, mas temos certeza de que eles estão bem e estão com Deus na Casa do Pai, onde há muitas Moradas. Agora, resta-nos rezar por eles, pedir a sua intercessão e clamar por Justiça. Que a Justiça humana, em todos os níveis seja iluminada pela Justiça Divina, para fazer julgamentos justos, honestos, verdadeiros e juntos queremos dizer: ReViva Santa Maria. Queremos inspirar-nos na sábia frase de Jesus: “A Verdade vos Libertará”.
Que a Verdade, a Justiça e a Solidariedade sejam as principais virtudes daqueles que deverão julgar os fatos e encaminhar as soluções para este trágico acontecimento, que jamais se apagará na história de Santa Maria.
Na maior dor humana, a morte se torna Vida Plena em Deus. Esta é a nossa certeza junto com os 242 jovens, cuja memória permanece viva no meio de nós para sempre.
Fonte: Jornal A Razão- Santa Maria

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Gibis podem ser aliados das crianças na construção da leitura

A personagem mais popular das histórias em quadrinhos, em nosso país, vai completar 50 anos. Várias gerações a acompanharam e presenciaram suas mudanças: sua aparência é outra, transformou-se em uma bela mulher e se casou. Com aquele garoto dos cabelos espetados, que passou a infância tentando roubar seu coelho azul.
Com certeza eles dispensam apresentações. Mônica, Cebolinha, Sansão e toda a turminha são conhecidos da maioria das pessoas. Até dos sexagenários, que na época de seu lançamento já tinham seus 10 anos. Fãs não faltam.
Assim como as críticas. Para muitos a Mônica não passa de uma feminista, outros torcem o nariz para os produtos associados aos personagens. Sem contar os que não conseguem enxergar nada em suas histórias que possa contribuir para a formação dos pequenos.
Assim como qualquer tipo de literatura, os quadrinhos passam uma visão de mundo e valores. Não é diferente com os dessa turma. No entanto, eles também trazem conflitos humanos e personagens com as mais diferentes características. O livro “Fadas no divã: psicanálise nas histórias infantis”, de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso (Artmed, 2005), aponta algumas características nem sempre vistas, como a questão infantil da inserção no grupo e saída da família, ou mesmo a fobia encontrada no personagem Cascão, que morre de medo da água.
Outras críticas recebidas pelas HQs se referem ao seu valor literário. Geralmente são consideradas de baixa qualidade, sendo desnecessário as crianças lerem, pois não seria nada mais que um passatempo. No entanto, seu formato alia texto e imagem, como os livros ilustrados, facilitando o trabalho do leitor principiante, assim como sua linguagem mais ágil. Algumas histórias sem texto estimulam o desenvolvimento da linguagem quando a criança é solicitada a contá-la com suas palavras. Elas podem ser uma ferramenta importante no processo de construção da leitura pelos pequenos.
Isso deveria ser mais explorado pelas escolas, sobretudo nos anos iniciais do ensino fundamental. Muitas vezes, os alunos são obrigados a trabalhar com textos desinteressantes para a idade, como os jornalísticos (as escolas adoram pedir-lhes que leiam notícias de jornal já no primeiro ano).
Nessa época, mais que refinar o interesse e a experiência, é necessário cultivar o gosto pela leitura. Os gibis costumam fazer isso. Conheço adultos que leem muito, inclusive livros considerados cultos, e que começaram lendo esse tipo de publicação. Inclusive, já existem versões dos gibis da Turma da Mônica em inglês e espanhol, algo que poderia ser aproveitado por essa disciplinas na escola.
Parabéns à Mônica pelos 50 anos e a toda a turminha. Obrigada pelas histórias e aventuras. A torcida é para que continuem alegrando as crianças por muitos e muitos anos.
por Ana Cássia Maturano  em 28/02/13

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Psicopedagogos e Psicólogos juntos nas Escolas Públicas





Foi aprovada a Lei 557 no dia 04 de Dezembro de 2013 onde estabelece a inserção obrigatória do psicopedagogo e do psicólogo como equipe especialista das escolas públicas do Brasil.
O projeto não é regional como estava acontecendo em alguns municípios onde as Câmaras Municipais estavam aprovando casos isolados de inclusão do psicopedagogo nas equipes escolares das escolas públicas municipais. Aqui a lei federal se estende a todas as escolas públicas brasileiras. 
O projeto vem mostrar a importância do psicopedagogo no ambiente escolar que junto com o psicólogo podem atuar de forma intensa frente as dificuldades e transtornos escolares.
O primeiro parágrafo da lei estabelece que a atuação deve ser no ensino básico (fundamental) então não contempla o ensino infantil, médio e universitário o que torna a lei ainda questionável de sua total relevância já que problemas de aprendizagem são encontratados em todos os níveis e idade escolar. E estes profissionais são importantes em qualquer etapa de dificuldade, além de que há transtornos que são diagnosticados na infância e necessitam de constante acompanhamento profissional para auxiliarem em sua rotina acadêmica e profissional.
O texto original da lei especifica a forma de atuação destes profissionais dentro da instituição: atendimento individual e em grupo, direcionado para a contexto pessoal, pedagógico , social e familiar.
O segundo artigo deixa bem claro que a forma de contratação deve ser através de concurso público. Entretanto a lei não especifica e não deixa claro se devem ser contratados os dois profissionais ao mesmo tempo, então resta-nos torcer que estados e municípios cumpram a lei lancem editais com cursos para psicopedagogos e psicólogos ainda em 2014.

Para ler o projeto na íntegra acesse:

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Autoconhecimento

                     O fortalecimento do ser humano a partir do conhecimento do seu interior


O autoconhecimento, segundo a psicologia, significa o conhecimento de um indivíduo sobre si mesmo. A prática de se conhecer melhor faz com que uma pessoa tenha controle sobre suas emoções, independente de serem positivas ou não. Tal controle emocional provocado pelo autoconhecimento pode evitar sentimentos de baixa autoestima, inquietude, frustração, ansiedade, instabilidade emocional e outros, atuando como importante exercício de bem-estar e ocasionando resoluções produtivas e conscientes acerca de seus variados problemas.
Toda pessoa possui o refúgio dos seus recursos pessoais, mas esse pode ser acionado de forma a não se desgastar se houver o controle das emoções ou ainda ser utilizado de forma a obter futura recomposição. Ela também consegue permanecer equilibrada em casos de fatores externos como críticas, perda de emprego, término de relacionamento e outros que vulneram o emocional. O conhecimento de si próprio não dá prioridade a opiniões ou respostas e sim estimula seus fatores positivos a detectar os negativos a fim de modificá-los favoravelmente.
Pode-se buscar o autoconhecimento a partir da detecção dos defeitos e qualidades, sendo esses externos (corporais) e internos (emocionais). O equilíbrio entre os fatores internos e externos deve ser buscado para que não haja espaço para manipulação e fragilidade. Também pode haver reflexão de vida, analisando o comportamento obtido até então e as atitudes tomadas para que se consiga detectar maus atos e comportamentos, a fim de que não mais ocorram.
Por Gabriela Cabral

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Papel dos pais na educação: a dimensão emocional da formação

Toda ação parental tem consequências no comportamento dos filhos, assim, o papel dos pais na educação, seja ela formal ou não, é fundamental.

  Toda atuação familiar é educativa, tanto no que se refere à educação formal quanto à não formal

O que é educação?
A palavra educação pode assumir diferentes significados. Entre eles, implica falar em hábitos e valores de determinada sociedade, em determinado momento histórico, que é transmitida para gerações posteriores. Além de ser algo da vida em sociedade, a educação também compreende o aprendizado das experiências individuais.
O processo educativo, ou a educação, pode ser ainda compreendido como o desenvolvimento intelectual, físico ou moral dos indivíduos com vistas à adaptação e à socialização. Para alguns autores, a educação pode ser dividida em: Educação Formal e Educação Não Formal. A primeira refere-se ao aprendizado escolar, que possui objetivos claros e específicos, amplamente conhecidos. Já a segunda compreende uma forma mais difusa de educação, com menos características hierárquicas. Assim, a educação não formal não pode ser entendida no sistema de progressão, já que não é algo sistematizado. Nos dias atuais, é difícil comparar as forças desses dois tipos de educação que, muitas vezes, agem em direções opostas: uma para formar e a outra para informar.
O que é educar?
Nos sentidos da palavra educação que discutimos, educar pode compreender tanto o processo de transmissão de conhecimentos, hábitos e valores, como também criar condições para que o sujeito experiencie o mundo. Educar é acompanhar e influenciar, de alguma forma, o desenvolvimento da aprendizagem, das capacidades físicas e intelectuais.
Os pais são educadores?
Alguns autores entendem que toda atuação familiar é educativa. Para exemplificar essa ideia, podemos usar o comportamento dos pais diante do comportamento dos filhos. A forma como os pais reagem ou não, ensina à criança as consequências de seu comportamento, mesmo que essa não seja a intenção. Os pais tem muita importância na educação dos filhos, pois são responsáveis por legitimar ou rechaçar conhecimentos e valores adquiridos pelas crianças no processo civilizatório. Exercem, portanto, importante mediação na relação da criança com o mundo.
Qual é o papel dos pais na educação?
Independente da ação da uma vontade consciente, os pais estão sempre participando da educação de seus filhos; desde o começo da vida, quando o comportamento dos pais pode influenciar a forma como os filhos irão se relacionar com o mundo e com as pessoas. Um exemplo disso é a educação sexual, muitos pais acreditam que não influenciam o comportamento dos filhos, ou, que pelo contrário, tem total domínio sobre isso. A questão é que o comportamento dos filhos diz muito sobre a forma como os pais agiram sobre determinado assunto. No exemplo que estamos discutindo: pais que não falam sobre o assunto, educam para o silêncio. Pais que falam, educam para a discussão. Isso é muito diferente de dizer que pais que falam sobre sexo, liberam os filhos para fazerem o que quiserem, como muitos tendem a crer. Educar para o diálogo, pressupõe que os pais tenham uma boa relação estabelecida com o objeto de discussão ou, quando isso não acontece, tenham coragem para ser sinceros e expressar limites e incapacidades.
Assim também acontece com relação à educação formal, a participação dos pais depende, antes de qualquer coisa, da relação que estes mesmo pais têm com o conhecimento. Pais que valorizam a formação científica e cultural tendem a influenciar positivamente a relação estabelecida entre os filhos e o processo de aprendizagem. A participação ativa no processo educacional indica esse interesse. Quando os pais se aproximam dos conteúdos aprendidos na escola e demonstram interesse, essa atitude reflete diretamente no comportamento dos filhos. O papel dos pais na educação dos filhos é, portanto, emocional. É o peso da relação familiar estabelecida com o mundo, com a ciência, com o conhecimento e, por isso, tão importante e determinante no direcionamento da formação dos filhos.

Juliana Spinelli Ferrari
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em psicologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista
Curso de psicoterapia breve pela FUNDEB - Fundação para o Desenvolvimento de Bauru
Mestranda em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP - Universidade de São Paulo

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Dicas de Livros


                                       Dê asas à sua imaginação através dos livros


A leitura é uma prática de grande importância para as pessoas, porém é vista às vezes como uma obrigação pra lá de chata e maçante, já que quando estamos estudando é preciso ler muito e reler em algumas situações. Pensando por outro ângulo, existem alguns livros que nos permitem viajar e até vivenciar certas histórias como se fizéssemos realmente parte dela.
É difícil imaginar uma menina que tenha lido Crepúsculo, de Stephenie Meyer, sem dar um suspiro ou ao menos se sentir envolvida na história... As crônicas de Nárnia, de Clive Staples Lewis fazem os leitores viajarem também num mundo misto de fantasia e realidade...
Para provar que leitura pode ser mais interessante do que você imagina, veja a lista de livros que preparamos: 

Para meninas:
O diário da Princesa – Meg Cabot
Uma fada veio me visitar – Thalita Rebouças
A rainha da fofoca – Meg Cabot
Coisas que toda garota deve saber – Samantha Rugen
O superblog das maravilhooosas – Inês Stanisiere
Uma garota entre nós – Cecily Von Ziegesar
Reunião – Meg Cabot

Para meninos:
Harry Potter – J. K. Rowling
Túneis – Brian Williams; Roderick Gordon
Águas profundas – H. I. Larry
O aprendiz – Joseph Delaney
Goosebumps – R. L. Stine
Coisas que todo garoto deve saber – Antonio Carlos Vilela
Deltora Quest – Emily Rodda
O grande livro dos seres fantásticos – Manuel Calderon
Sr. Ardiloso Cortês – Derek Landy
Vampyro O Terrível Diário Perdido do Dr. Cornélius Van Helsing – Cornélios Van Helsing
Viagem ao centro da Terra – Julio Verne
Por Gabriela Cabral

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

36.000 Acessos!!!!!

Apesar das férias nosso blog continua bombando. Obrigada aos internautas, que acessam diariamente nossa página. Agradeço a todos pela confiança e credibilidade depositada em nosso trabalho.



Ler Durante as Férias


Chegou o período de férias e o que fazer? Que tal viajar, fazer uma viagem diferente das outras, viajar por mundos e dimensões desconhecidas? É isso que acontece quando lemos, saímos em uma surpreendente viagem cheia de aventuras onde exploramos outros universos.
A melhor época para ler é durante as férias, pois temos mais tempo e menos preocupações.
Um livro pode nos apresentar diferentes contextos de mundo e de vida, pode nos levar a diferentes aventuras em terra de monstros, de seres estranhos e de magia. Existem livros que provocam diferentes sensações, há livros que nos fazem rir, chorar e até mesmo voltar ao tempo em que éramos crianças e acreditávamos em contos de fadas. Os prazeres proporcionados por um bom livro geram sentimentos e expectativas diferentes ao leitor, pois esse conhece coisas e situações diferentes das corriqueiras, mostra-lhe como reagir perante as dificuldades, como mudar seu futuro, entre outros.
Muitas pessoas quando entram de férias querem viajar e esquecer os problemas, para isso nada melhor que um livro, pois ele proporciona esses dois desejos. A leitura enriquecesse nosso vocabulário, amplia nossos conhecimentos, muda nossa forma de encarar os desafios, o jeito de resolver determinados problemas, etc. Grande parte das respostas para as dúvidas do homem se encontra nos livros. 
Há pessoas que gostam de livros literários, de livros científicos e outras de leitura religiosa, como a Bíblia, cada leitor tem um gosto e para cada gosto existe um livro. Atualmente muitos órgãos incentivam a leitura durante as férias, uma dessas formas de incentivo é a de abrir as bibliotecas durante o período de férias disponibilizando materiais atrativos e atuais, títulos que agradam a crianças, jovens e adultos. Uma das melhores formas de melhorar o conhecimento e o futuro do planeta é dedicar-se à leitura, pois os livros são uma rica fonte de conhecimentos.

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

domingo, 12 de janeiro de 2014

Oração da Manhã


Desperte com alegria! Sinta que este dia é único e pode lhe trazer muitas surpresas e realizações. Agradeça pelo que você tem agora e acredite nas possibilidades de construir um futuro melhor. Seja Feliz!


sábado, 11 de janeiro de 2014

Alunos aprovados no IFF- São Vicente do Sul

Parabéns aos queridos alunos da EMEF Assis Brasil, pela aprovação no IFF -Thauã CamposAna Paula TadieloZezinho Tolfo, Brenda dos Santos, Hendy RibeiroNitari Pinheiro, Gian Lima, Vanessa Caldas, Júnior Gonçalves, Leonardo Cortez, Ademar Noronha. Estamos orgulhosos de vocês!!!!!

Comissão aprova medidas para sucesso escolar de aluno com distúrbio de aprendizagem


Segundo o projeto, deverão ser desenvolvidas, entre outras, ações com o objetivo de desenvolver métodos específicos para a aprendizagem desse tipo de estudante, formar professores especializados e envolver a família.


A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 18, projeto de lei (PL909/11) que busca o sucesso escolar de alunos com distúrbios, transtornos ou dificuldades de aprendizagem, como deficit de atenção, dificuldades motoras, problemas de desenvolvimento cognitivo, dificuldades na fala, escrita e leitura e até comportamento social inapropriado.
Para o aperfeiçoamento da política educacional brasileira dos sistemas públicos de ensino, a proposta, do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), prevê oito ações a serem cumpridas pelo Poder Público:
  • planejamento para desenvolver a aprendizagem do aluno, levando em conta as necessidades educacionais de cada um;
  • formação continuada de professores para pedagogia especializada;
  • difusão do conhecimento sobre os problemas de aprendizagem;
  • desenvolvimento de diagnósticos;
  • conscientização da necessidade de combate à exclusão ou estigmatização dos alunos com distúrbios;
  • abordagem sobre o papel e a influência da família e da sociedade em relação às dificuldades;
  • envolvimento dos familiares no processo de atendimento das necessidades específicas; e
  • ampliação do atendimento especializado.
Segundo o relator, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que sugeriu a aprovação do projeto sem mudanças no texto, as despesas com a execução da lei ocorrerão por meio de dotações orçamentárias próprias. Barbosa destacou que o projeto vai viabilizar a formação de professores de apoio para que os alunos possam permanecer dentro do sistema e tendo suas necessidades atendidas.
Metodologia aberta
A psicóloga com especialização em psicopedagogia Viviane Orlandi explica que a escola normalmente se depara com alunos que têm necessidades diferentes de aprendizagem, e hoje em dia não é mais possível se ater à forma tradicional de ensino, por meio da escrita e leitura. A metodologia do professor precisa ser mais aberta e perceber quais são os canais de recepção pelos quais o aluno mais se desenvolve, segundo ela.
Viviane Orlandi alerta que insistir em um método que não dá certo para determinado aluno aumenta o fracasso, deixando-o infeliz e transformando-o, muitas vezes, em um profissional incompetente. “Com isso o País perde a sua riqueza maior hoje em dia que é a inteligência”, ressalta, acrescentando que “todo sujeito é capaz de alguma coisa, é preciso oferecer o caminho certo".
Para a psicóloga, cabe aos pais ajudar os filhos dando-lhes estímulo e instrumentos necessários para se desenvolverem, além de cobrar a adequação da realidade da escola à do seu filho.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, já havia sido aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família, e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Marcos Rossi

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sobre a transexualidade na infância e adolescência

por Ana Cássia Maturano
Os pais costumam desejar que o filho seja desta ou daquela maneira. Já na gestação, imaginam isto e aquilo. Se a notícia é de que virá uma menina, o mundo todo se transforma em rosa. Do contrário, anuncia-se aos quatro cantos que é para tomarem conta das garotinhas, pois seu garotão está chegando.
Alguns caem do cavalo. Nos primeiros ultrassons os médicos costumam palpitar (“com quase 80% de certeza”) que o bebê vai ser de determinado sexo. Mas, logo adiante, em outro exame, vem a confirmação ou não. Muitos já se decepcionaram com isso. Não por fazerem questão de que a criança fosse daquele sexo. E sim por já a terem imaginado como tal, significando-a de alguma maneira.
Vai sendo construída assim, desde que se sabe da gravidez, uma imagem de quem está por vir. De acordo com o desejo, idealização e temores. À medida que crescem também: tem-se uma ideia de menino ou menina e se espera que o filho se encaixe nela.
Às vezes, porém, a vida prega uma peça e aquela criança que nasceu de determinado sexo, não se sente como tal. O que hoje é denominado de transexual ou, mais especificamente, de transtorno de identidade de gênero. Está feita a confusão. Tanto na cabeça do transexual como na de seus familiares e pessoas que convivem com ele.
Não se sabe ao certo porque isso ocorre. Acredita-se em alguma alteração cerebral. De todo modo, a pessoa com esta condição não se sente de acordo com seu sexo anatômico: seu sexo psicológico é diferente do físico. Algo que pode iniciar na infância ou mais tardiamente na adolescência.
E o que fazer? Fazer de conta que se é homem enquanto se sente uma mulher ou vice-versa? Não dá para brincar de faz de conta a vida inteira. Vive-se pela metade. A sexualidade é parte fundamental de nossa identidade.
A medicina contribuiu muito para contornar esta questão, com terapias hormonais e cirurgias de mudança de sexo (o que deve ocorrer quando há um trabalho conjunto de vários profissionais, não é uma brincadeira).
Mas há uma questão mais difícil de encarar, além da própria em si: o preconceito do outro, incluindo os familiares. Muitos não compreendem e acabam por ver o transexual como alguém com defeito, um pervertido ou que escolheu ser assim. Só de pensar no drama interno pelo qual a pessoa passa, pode-se imaginar que não houve escolha alguma.
Ter um filho nesta condição não deve ser algo simples. Sua tomada de consciência provavelmente gera, a princípio, a não aceitação. E como ser diferente? É algo que foge a lógica, assusta. Mesmo que, de certo modo, já percebido: não é do dia para a noite que a pessoa passa a se sentir assim.
As famílias que vivem esta situação precisem de um tempo para elaborá-la, o que necessita ser compreendido pelo filho. Porém, elas precisam se fortalecer e, se for preciso, procurar ajuda psicológica para ajudarem no enfrentamento e resolução da questão da melhor maneira possível.
Principalmente porque o transexual enfrentará muito preconceito das outras pessoas, fora o desconforto que vive consigo próprio. Ele pode ser poupado, passando o primeiro susto, de enfrentá-lo em sua própria casa. Não dá para continuar vivendo a situação sozinho. Nossos filhos são o que são, não o que desejamos ou imaginamos. A grande prova de amor que podemos dar a eles é a de amá-los do jeito que são.
A vida não é reta. Que ninguém espere que ela seja.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Resiliência: a competência da vez no mercado de trabalho

O termo nasceu na física, mas a qualidade de absorver impactos e voltar a forma normal – ou dar a volta por cima - nunca foi tão necessária no dia a dia.



É um engano pensar que o desempenho profissional, e mesmo o pessoal, é um processo estritamente racional, que só depende de uma boa formação acadêmica e experiência profissional. Tomada de decisão, entrosamento, confiança mútua e participação ativa são condições essenciais para equipes de alto rendimento. Mas não depende só da vontade das pessoas: envolve a ação de várias áreas do cérebro que não apenas pensam, mas também se emocionam.
Emoção e razão. Produtividade e adversidade. Unir estes pontos não é tarefa fácil, mas uma palavra que veio da física tem se mostrado uma das características mais importantes do século 21, a resiliência.
“No dia a dia, a resiliência significa a capacidade da pessoa passar por situações críticas e se recuperar, sem se deprimir ou reduzir sua produtividade. É ter bagagem emocional adequada para ver a situação de forma mais otimista e enxergar as pessoas não como ameaça, mas como indivíduos que vieram para somar, contribuir e ajudar. É aquele que equilibra as ações comandadas pelo lobo frontal com o emocional”, explica o pesquisador e especialista em biofeedback, Marco Fábio Coghi.
Na física, o termo caracteriza materiais capazes de se recuperar após impactos. Utilizado na psicologia há 30 anos, ganhou popularidade após a queda das torres gêmeas no 11 de setembro, com a distribuição de cartilhas estimulando a superação da tragédia pela população.
“O ser resiliente adoece menos, toma decisões mais acertadas, assume riscos controlados, trabalha melhor em equipe e consegue assumir mais responsabilidade. Por ter maior equilíbrio emocional, consegue usar suas habilidades e interagir de forma mais amigável com as pessoas”, afirma Coghi. Apesar de parecer uma característica inata, quase um dom, novos estudos mostram que a resiliência pode ser treinada.
Uma das técnicas que vem apresentando mais resultados para aquisição da resiliência é o biofeedback, método que avalia em tempo real o funcionamento do sistema emocional e propõe dinâmicas para deixá-lo mais equilibrado. “É um treinamento individualizado ou em grupo que visa reduzir a hiperatividade emocional, trazendo a pessoa para mais perto da realidade em que vive, mais pé no chão, não enxergando ameaças onde elas não existem”, explica o pesquisador.
“O resultado é incrível quando aplicado em organizações. Profissionais resiliente formam equipes produtivas, objetivas e eficazes, que resultam em empresas que sabem lidar melhor com as crises, mais aptas para encarar os desafios do mundo corporativo”, explica o pesquisador.

Dicas para ser mais resiliente no dia a dia:
• Ouça seu corpo e treine. Estudos mostram que aparelhos de biofeedback  contribuem para o aumento da resiliência;
• Converse com as pessoas e busque grupos de apoio ou de hobbies;
• Trace metas;
• Admita o problema e permita-se sentir dor quando necessário;
• Seja generoso;
• Pense nas coisas boas que possui;
• Cuide da saúde;
• Saiba que a vida não é fácil, mas vale a pena ser vivida.
Fonte:revista.penseempregos.com.br